Três anos após disputarem os Jogos Olímpicos Rio 2016, os judocas brasileiros poderão competir novamente em casa. No ano em que a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) completa 50 anos de fundação, uma etapa do Grand Slam de Judô ocorrerá, pela primeira vez, em Brasília, de 6 a 8 de outubro. O evento, que valerá mil pontos na corrida para Tóquio 2020, será realizado pela quinta vez no Brasil. O Rio de Janeiro havia recebido todas as edições anteriores.
“A realização do Grand Slam de Judô em Brasília é uma grande conquista para a capital do Brasil. Foi fruto de um trabalho conjunto da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal, da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) e da Federação Internacional de Judô (FIJ). Brasília vai voltar a sediar grandes eventos internacionais”, pontua Leandro Cruz, secretário de Esporte e Lazer do Governo do Distrito Federal que participou ativamente das negociações, desde que era ministro do Esporte.
Na hierarquia das etapas do Circuito Mundial, os Grand Slam só perdem para o Campeonato Mundial, que dá até 2000 pontos no ranking internacional, e o World Masters, que dá até 1800. Como país sede, o Brasil poderá inscrever até quatro atletas por categoria, aumentando as oportunidades para os brasileiros somarem pontos na busca pela classificação olímpica.
Atualmente, o Circuito Mundial conta com etapas de Grand Slam em Paris (França), Dusseldorf (Alemanha), Ecaterimburgo (Rússia), Baku (Azerbaijão), Abu Dhabi (Emirados Árabes), Osaka (Japão) e, agora, Brasília (Brasil), o único Grand Slam das Américas.