Governo do Distrito Federal
6/06/19 às 17h20 - Atualizado em 7/06/19 às 10h51

COP de Brazlândia apresenta candidata à rainha da 3ª idade

Neste final de semana, os holofotes do Centro Olímpico e Paralímpico de Brazlândia estarão voltados para Laurita Antônia da Fonseca de Lima. A viúva de 60 anos,  dona de um sorriso largo, cabelos pretos e pele cor de jambo promete vencer o concurso de rainha da terceira idade e trazer a faixa para a unidade esportiva da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal.

 

O desfile faz parte da programação do 16º Baile da Escolha da Rainha da Terceira Idade. Será  às 18h desta sexta-feira (07/06), no Santuário Menino Jesus. A atividade faz parte das comemorações do aniversário de Brazlândia, promovidas pela Administração Regional.

 

Dona Laurita é natural de Ubaí, Minas Gerais. Aos 13 anos mudou-se para Brazlândia com o pai lavrador, Cícero Antônio, e a mãe Salomé Ribeiro. Casou,  constituiu família – tem dois filhos e um neto –   ficou viúva sem jamais parar de trabalhar. Conta, com muito orgulho, a sua maior conquista: a aposentadoria conquistada após 36 anos de trabalho de limpeza, no Hospital Regional de Brazlândia.

 

Laurita não esconde orgulho de sua nova conquista que considera um “divisor de águas” em sua vida: ter ingressado, há exatos dois meses, na turma de hidroginástica, no Centro Olímpico e Paralímpico de Brazlândia.  Para ela, frequentar a turma  de 9h40, de terça e quinta-feira,  comandada pela professora Mariana Freire, transformou radicalmente o seu cotidiano para melhor.

 

“Quem chega ao COP triste, saí alegre. Dos vigilantes, ao pessoal da limpeza, professores e turma do administrativo. Todos, sem distinção, te recebem sempre com um sorriso no rosto”, conta Dona Laurita.  E continua: “Não sou mais uma pessoa tão solitária, pois foi graças a atividades  física que aumentei o ciclo de amizades”.

 

No início de junho, Dona Laurita foi vítima de um assalto quando duas mulheres, com facas, roubaram todo o seu salário de aposentada. “É terrível você não poder arcar com seus compromissos, fiquei muito abalada, triste e nervosa”, conta ao afirmar que precisou reagir e seguir em frente, porque a vida continua.